Bingo com Python

Se pensar primeiro é fundamental em programação, também sabemos que conhecer bem a linguagem em que vamos expressar a solução é igualmente importante. Numa das fichas recente de exercícios vinha a seguinte questão:

Os cartões para jogar BINGO têm 5 colunas, cada uma com 5 números. As colunas têm associado as letras B, para a primeira coluna, I para a segunda, N para a terceira, G para a quarta e O para a quinta. Nas primeira colunas os números podem ser entre 1 e 15, na segunda entre 16 e 30, na terceira entre 31 e 45, na quarta entre 46 e 60 e na quinta entre 61 e 75. Escreva um programa que permita gerar e guardar de modo apropriado um cartão de bingo. Escreva um segundo programa que permita visualizar um cartão de bingo. Vejamos a solução para a primeira questão:

import random
 def bingo():
    nome = 'BINGO'
    cartao = dict()
    for i,letra in enumerate(nome):
        lista = list(range(i*15 +1, i*15 + 16))
        numeros = random.sample(lista,5)
        numeros.sort()
        cartao[letra] = numeros
    return cartao

O que tem de especial a solução? Desde logo usamos um dicionário para guardar a representação de um cartão. A chave é uma das letras de ‘BINGO’ e o valor são os 5 números. Usamos o método sample do módulo random para gerar os 5 números. Este método garante que os números serão todos diferentes. Finalmente usamos o método enumerate para poder ter uma forma simples de gerar os diferentes intervalos dos números.

A segunda questão era a da visualização do cartão. Aqui vai a solução:

def mostra_bingo(cartao):
    numeros_colunas = list(cartao.values())
    numeros_linhas = list(zip(*numeros_colunas))
    print('%2s\t%2s\t%2s\t%2s\t%2s\t'% tuple('BINGO'))
print('_' * 35)
    for linha in numeros_linhas:
        print('%2s\t%s\t%s\t%s\t%s\t'% linha)

Qual era a dificuldade deste problema? O facto de termos de passar de listas de números associados a letras para uma visualização por colunas. Esta é uma situação onde a operação zip mostra todo o seu esplendor. O facto de fazermos:

numeros_linhas = list(zip(*numeros_colunas))

tem a seguinte explicação. Primeiro, zip é um iterador pelo que para obtermos todos os seus elementos de uma vez temos que usar list sobre o resultado de zip. Depois, o asterisco (*) resulta de zip se aplicar a uma sequência de argumentos e numeros_colunas ter apenas um. numeros_colunas é uma lista em que cada elemento é uma lista de 5 listas cada uma com 5 números. Com o asterisco passamos a ter as 5 listas como argumentos do zip.

B  I  N  G  O
_______________
2 17 33 49 61
5 18 34 50 62
8 26 35 56 66
11 27 37 57 72
13 28 40 60 74

Fonte: https://programacaocompython.blogspot.com/2017/12/bingo.html

Interface para dados veicular com OpenXC

A biblioteca OpenXC Python (para Python 3.6.7) fornece uma interface para dados do veículo a partir da plataforma OpenXC. A plataforma principal para aplicativos OpenXC é o Android, mas para prototipagem e teste, geralmente é preferível usar um ambiente de baixo custo como o Python durante o desenvolvimento.

Além de uma porta da API da biblioteca do Android, o pacote também contém várias ferramentas de linha de comando para conectar-se ao tradutor CAN e manipular dados do veículo gravados anteriormente.

Devido a alterações no signs.cpp, o openxc-python versão 2.0.0 deve ser usado com o vi-firmware 8.0.0 ou superior.

Para empacotar, execute “setup.py sdist bdist_wheel” para enviar para o pypi, execute “python -m twine upload dist / *” Arquivos de versão:

  • CHANGELOG.rst
  • README.rst
  • openxc / version.py
  • docs / index.rst

 

Fonte: https://github.com/openxc/openxc-python

Geolocalização e geocódigos em Python


1. Obtenha o local atual

Usaremos o pacote Geocoder para obter a localização atual, pois ela possui uma interface simples para o processamento de endereços IP.

import geocoder
g = geocoder.ip('me')
g.latlng
Out[1]: [48.4593, 35.0386]
g.address
Out[2]: 'Dnipro, Dnipropetrovsk, UA'geocoder de importação

g = geocoder . ip ( 'eu' )
g . latlng
Fora [ 1 ]: [ 48.4593 , 35.0386 ]
g . endereço
Fora [ 2 ]: 'Dnipro, Dnipropetrovsk, UA'

 


2. Localização por Geocódigo

Para mim, o Geocoder é um pouco confuso para trabalhar com endereços. Em vez disso, tentaremos a sorte com a biblioteca GeoPy, que possui um número impressionante de serviços de geocodificação e APIs.

Para mim, o Geocoder é um pouco confuso para trabalhar com endereços. Em vez disso, tentaremos a sorte com a biblioteca GeoPy, que possui um número impressionante de serviços de geocodificação e APIs.

from geopy.geocoders import Nominatim
geolocator = Nominatim(user_agent="user",timeout=10)
location = geolocator.geocode("Dnipro, Dnipropetrovsk, UA")
(location.latitude, location.longitude)
Out[3]: (48.4680221, 35.0417711)

 


3. Geocódigo por local

Você também pode tentar o serviço ao contrário – obtenha o geotag vinculado por localização. Nossa sorte que o GeoPy fornece exatamente esse recurso.

from geopy.geocoders import Nominatim
geolocator = Nominatim(user_agent="user",timeout=10)
location = geolocator.geocode("Dnipro, Dnipropetrovsk, UA")
(location.latitude, location.longitude)
Out[3]: (48.4680221, 35.0417711)


4. Meça a distância

Se o seu serviço estiver orientado para viagens, o conhecimento das coordenadas da localização não será suficiente. Estamos perdendo a distância entre eles.

loc_paris = geolocator.geocode('Eiffel tower, Paris, France')
loc_paris.address
Out[5]: 'Tour Eiffel, 5, Avenue Anatole France, Quartier du Gros-Caillou, Paris 7e Arrondissement, Paris, Île-de-France, France métropolitaine, 75007, France'

loc_dnipro = geolocator.geocode ("Dnipro, Dnipropetrovsk, UA")

from geopy import distance
coords_1 = (loc_paris.latitude, loc_paris.longitude)
coords_2 = (loc_dnipro.latitude, loc_dnipro.longitude)
distance.distance(coords_1, coords_2).km
Out[6]: 2393.931548459712

Fora [7]: 1487.520100400978

Conclusão

Esta foi uma breve introdução, mas você pode mergulhar na documentação dos dois pacotes e descobrir mais. Você pode encontrar todo o caderno de trabalho no meu GitHub:

Fonte: https://medium.com/better-programming/geolocation-and-geocodes-in-python-e71e056ffaea

 

 

 

Jython – A linguagem que mistura Java com Python

Essa linguagem une duas boas ferramentas numa só. 🐍

Introdução

Jython é uma implementação da linguagem Python que gera bytecode para máquinas Java (JVM – Java Virtual Machine). Com ela é possível fazer o desenvolvimento de aplicações híbridas que unem código em Java e Python.

Esta ferramenta é muito útil também para embutir uma linguagem para criação de scripts em aplicações que requerem este tipo de funcionalidade. Também inclui um compilador que converte código fonte Python em Java bytecode, permitindo que programadores Python possam escrever classes que possam ser utilizadas por um programa Java.

Entre suas vantagens, destacam-se:

  • 🐍 – Velocidade de desenvolvimento: Python é uma linguagem de desenvolvimento rápido (RAD – Rapid Application Development).
  • 🐍 – Praticidade: Não é necessário compilar o código Jython para testá-lo. Isto torna a depuração muito mais rápida. Depois de terminado o processo, utiliza-se o compilador Jythonc para compilar o programa, para incluir as bibliotecas do Jython existe a opção do freeze.
  • 🐍 – Tempo de aprendizado: Por ter uma sintaxe simples, limpa e coerente o seu aprendizado é muito fácil.

Instalação

Procedimento no Linux

  • 1. – Instale as dependências Primeiramente você precisará ter o instalados no seu sistema:
  • JDK – Ambiente de desenvolvimento para Java;
  • e o IcedTea – Um software de integração.

Use o gerenciador de pacotes da sua distribuição para instalá-los, exemplo, como instalei aqui no Gentoo:

sudo USE="-cups -alsa" emerge -a dev-java/openjdk-bin dev-java/openjdk-jre-bin

Nesse caso eu rejeitei os módulos: cups e alsa e o icedtea foi instalado automaticamente, pois é uma dependência.

Agora baixe o Jython no endereço: https://sourceforge.net/projects/jython/ . Após baixar extraia o pacote:

Antes crie e entre um diretório, para os arquivos não ficarem espalhados

mkdir ambiente && cd ambiente/
mv ../jython* .
jar xj jython.jar
java -jar jython_installer-*.jar

Após esse último comando, ele abrirá um wizard para você seguir, acompanhe as imagens abaixo:

Jython WizardJython WizardJython Wizard

Nessa 4º imagem ↓ parte você ainda poderia escolhe um diretório personalizado, exemplo de de ~/.config/jython, seria o mais ideal para não poluir sua pasta pessoal.Jython Wizard

Jython WizardJython WizardJython WizardJython WizardJython WizardJython Wizard

Após o finish agora vamos editar o seu vim ~/.bashrc e adicione a seguinte linha:

Nesse caso minha versão e nome do diretório é 2.5.2 , verifique a sua.

PATH="${PATH}:${HOME}/jython2.5.2/bin/"

Depois rode o comando source ~/.bashrc ou feche e abra o terminal para poder que o comando jython seja encontrado.

Criando sua primeira aplicação

Um mini aplicativo que efetua soma de dois números. Crie um arquivo como nome vim soma.py

import javax.swing as libswing 
pnumero = libswing.JOptionPane.showInputDialog("Digite um Numero Inteiro: ") 
snumero = libswing.JOptionPane.showInputDialog("Digite um Numero Inteiro: ") 
soma = int(pnumero) + int(snumero) 
libswing.JOptionPane.showMessageDialog(None, "A soma eh %d " % soma)

Salve e rode da seguinte maneira:

jython soma.py

No Shell irá aparecer as saídas do programa, mas não significa que é um problema, e sim que está enviando os outputs corretamente.

Jython WizardJython Wizard

Perceba que nesse caso eu somei 8 + 8 e o resultado foi o esperado. 😁️

Explicando o código

  • import javax.swing as libswing – Importa a biblioteca do Java.
  • pnumero = libswing.JOptionPane.showInputDialog("Digite um Numero Inteiro: ") – Mostra a primeira caixa de diálogo e armazena o valor na variável pnumero.
  • snumero = libswing.JOptionPane.showInputDialog("Digite um Numero Inteiro: ") – Mostra a segunda caixa de diálogo e armazena o valor na variável snumero.
  • soma = int(pnumero) + int(snumero) – Converte os valores de pnumero e snumero para inteiros e soma os dois armazenando o resultado na variável soma.
  • libswing.JOptionPane.showMessageDialog(None, "A soma eh %d " % soma) – Mostra na tela o resultado da soma, simples não é?

Conclusão

Eu particularmente curti o Jython 🙌️ e vou me aprofundar mais sobre ele e provavelmente haverá mais tutoriais aqui sobre o mesmo. E você ?! Curtiu ?! Conte-nos usando o campo de comentários . Abraços!

 

Fontehttps://terminalroot.com.br/2019/10/jython-a-linguagem-que-mistura-java-com-python.html?utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook

Projeto em Python que acessa a webcam e move os olhos em direção aos olhos dos espectadores

Rastreamento de rostos com personagens de anime

Fonte:  https://github.com/Aditya-Khadilkar/Face-tracking-with-Anime-characters?utm_source=mybridge&utm_medium=blog&utm_campaign=read_more

 

 

yuriRequisitos: Ter o python3 instalado. (Eu usei o Python3.6 no python IDLE) instale o OpenCV, os, math, ctypes, time, pygame (você provavelmente só precisará baixar o OpenCV eo PyGame)

Agora pegue o arquivo “YURI FULLSCREEN.py” deste repositório no seu computador. salve as imagens yuri2.bmp e eyes e dê o caminho para essas imagens no código (você também pode usar seu próprio waifus se quiser) baixe o haarcascade e dê a sua localização no código. Execute o código e divirta-se com o seu waifu … weeb

Faça o seu próprio:

Você precisará apenas de 2 imagens

  1. personagem sem olhos yuriwoeyes
  2. os olhosolhossó usam essas imagens e você está pronto para ir!

Versão 2: Yuri agora tem proximidade

Se você mover seu rosto para perto da webcam, ela cora!
Eu adicionei alguns novos arquivos: yuriblush.py (Porque nós não damos espaços em nomes de arquivos :)), Yuri blush.png, Yuri cute.png, Yuriceyes.png,

O processo é o mesmo acima, em vez de baixar YURI FULLSCREEN.py use yuriblush.py. Copie e cole os caminhos e você é bom!

yuri fofayuri blush

CONECTAR COM MYSQL – PYTHON

import mysql.connector

mydb = mysql.connector.conect(
host=”localhost”,
user=”SeuUsuario”,
passwd=”SuaSenha”,
database=’SeuBanco’
)
mycursor = mydb.cursor()

mycursor.execute(“SELECT * FROM customers”)
# or
# mycursor.execute(“SELECT name, address FROM customers”)
myresult = mycursor.fetchall()
for x in myresult:
print(x)

SELECIONAR NÚMEROS EM ARRAY DE STRINGS – PYTHON

Primeiramente fazemos o carregamento da biblioteca “re” em seguida atribuímos à variável text, a cadeia de caracteres contida dentro das aspas duplas. Na linha abaixo, atribuímos à variável numbers, o retorno do comando re.findall 

 

import re

text = "Phi@#$%3.14kjlw0xd65adfa01ckv0jle-19&*ghn334"
numbers = re.findall(r'\d+', text)

print(numbers)

Plone

Plone é um sistema de gerenciamento de conteúdo (CMS, de Content Management System) escrito na linguagem Python e que roda sobre um Servidor de Aplicações Zope e sobre o framework CMF (Content Management Framework).

O Plone pode ser usado para a construção de portais de informação em intranets, extranets e na Internet. Pode ser usado também para construir sistemas de publicação de documentos ou até como ferramenta para trabalho colaborativo. O Plone roda em praticamente qualquer plataforma.

Histórico

O projeto Plone surgiu em 1999, com Alan Runyan, Alexander Limi e Vidar Andersen. Em 2004 surgiu a Fundação Plone, para proteger e promover seu uso. É desenvolvido em código aberto, adotado por milhares de desenvolvedores no mundo todo, inclusive pelo website do FBI.

Versōes

Versões estáveis do Plone:[1]

Zope

Zope é um servidor de aplicações web de código aberto escrito na linguagem Python. Seu nome significa “Z Object Publishing Environment” (em português, “Ambiente de Publicação de Objetos Z”). Muitas tarefas de administração de um servidor Zope podem ser realizadas através de uma interface web. Os objetos que o Zope publica na Web são escritos em linguagem Python, e tipicamente armazenados num banco de dados orientado a objetos, o ZODB, que é integrado ao sistema. Objetos básicos tais como documentos, imagens e modelos de páginas podem ser criados ou modificados via web. Objetos especializados, tais como wikis, blogs, e galerias de fotos estão disponíveis como componentes adicionais (chamados products), e existe uma comunidade de desenvolvedores e de pequenas empresas criando aplicações web como produtos.

História

O que hoje se conhece como Zope surgiu em 1998, quando a empresa Digital Creations (atual Zope Corporation) abriu o fonte de seus principais produtos sob uma licença de código aberto. A decisão foi influenciada por Hadar Pedhazur, principal investidor da empresa. A combinação de Bobo e Principia foi renomeada para Zope naquela época. Esta decisão transformou a Digital Creations numa empresa de serviços, e proporcionou muito mais visibilidade e interesse em torno do Zope do que o Principia jamais teve.

Características técnicas

Um sítio em Zope é formado por objetos em um banco de dados em vez de arquivos, como é comum em muitos outros servidores de aplicação web. Esta abordagem permite alavancar as vantagens do paradigma de objetos, como encapsulamento. Zope associa URLs a objetos utilizando a hierarquia de partes (composição); os métodos são considerados como partes dos objetos. Por exemplo, http://www.zope.org/Products/visual é uma forma de acessar app.Products.visual.

O Zope inclui o Zope Object Database (ZODB), que persiste transparentemente objetos Python de forma transacional. A transparência está no fato de que os desenvolvedores raramente precisam escrever código para ler ou salvar os objetos no ZODB de forma explícita.

Uma característica particularmente inovadora do Zope é o uso em larga escala de aquisição. Aquisição é uma técnica paralela à herança de classes, através da qual objetos ‘herdam’ comportamentos de seu contexto na hierarquia de composição, além da hierarquia de classes. Isto possibilita novas formas de organizar a aplicação, muito adequadas ao paradigma da web onde os sites são organizados em pastas e sub-pastas, ou seções e sub-seções. Um uso frequente de aquisição é a organização dos componentes visuais das páginas de forma que elementos comuns possam ser adquiridos de um repositório central, sem se perder a possibilidade de substituir qualquer elemento por uma versão local mais adequada ao contexto. Por outro lado, o modo como a aquisição é implementada no Zope 2 também é visto como uma fonte de erros, produzindo comportamentos inesperados em alguns casos. O uso de aquisição foi bastante reduzido no Zope 3.

O Zope fornece dois mecanismos para a criação de modelos de páginas: Dynamic Template Markup Language (DTML: Linguagem Dinâmica de Marcação de Modelos), e Zope Page Templates (ZPT: Modelos de Páginas Zope). O DTML é uma linguagem de marcação que permite implementar lógica simples em modelos, através de laços, condicionais e inserção de variáveis. No entanto, o DTML apresenta alguns problemas comuns às linguagens deste tipo: os modelos não podem ser verificados por validadores HTML, e a inclusão indiscriminada de lógica nos modelos resulta em código pouco legível e difícil de manter.

ZPT é uma tecnologia que ataca estes problemas. Modelos ZPT são formadas por XML ou HTML válido, nas quais toda a codificação é feita através de atributos dentro das etiquetas já existentes nestas linguagens. Tais atributos utilizam um espaço de nomes especial, denominado tal: Template Attribute Language (Linguagem de Atributos para Modelos), e assim são compatíveis com as especificações do W3C e com as principais ferramentas de edição de HTML. ZPT proporciona apenas um conjunto limitado de recursos, estimulando os programadores a implementar a lógica em scripts Python à parte, que são apenas invocados (e não incluídos) nos modelos. ZPT também fornece suporte à internacionalização e localização de aplicativos web, propiciando a substituição de mensagens por versões previamente traduzidas em múltiplas línguas.

O Zope 2 fornece a infraestrutura para gerenciadores de conteúdo como Plone, Silva (CMS) e Nuxeo CPS, bem como grandes portais desenvolvidos pela Zope Corp.

Zope 3 / BlueBream

Uma nova versão do Zope, o Zope 3, vem sendo desenvolvida desde 2001. Embora o Zope 2 tenha comprovado seu valor como framework para o desenvolvimento de aplicações web, ele não está livre de problemas. Por exemplo, criar um novo produto para estender o Zope envolve o reuso de muito código “mágico” que simplesmente precisa estar lá, e a lógica do domínio da aplicação é inevitavelmente “contaminada” pela lógica da própria infraestrutura. O Zope 3 é uma recriação total do sistema, com ampla participação da comunidade de desenvolvedores que se especializou na plataforma. O objetivo é resolver estes problemas sem perder as vantagens que deram ao Zope sua atual popularidade. O Zope 3 é baseado numa arquitetura de componentes, que visa facilitar por um lado o uso de componentes externos dentro do Zope, e por outro lado o uso de componentes isolados do Zope em projetos que não necessitam de toda a infraestrutura do servidor de aplicações. A primeira versão de produção, chamada Zope X3, foi lançada em 6 de novembro de 2004.

Zope Page Templates

Os Modelos de Páginas Zope (Zope Page Templates) são documentos XHTML propriamente ditos, o que significa que podem ser visualizados e editados utilizando-se editores HTML ou ferramentas compatíveis com XHTML (uma grande vantagem comparada com outras linguagens de modelo usadas para aplicações web). Os modelos (templates) também podem ser verificados para a conformidade XHTML, para que possam ser razoavelmente seguros de que irão se expandir automaticamente em XHTML adequado.

No entanto, esses modelos de páginas não se destinam a serem processados como são. Em vez disso, são marcados com elementos e atributos adicionais nos espaços de nomes XML especiais (ver abaixo). Esta informação adicional é usada para descrever como o modelo de página deverá vir a ser processado.

A seguir estão alguns exemplos básicos. Para incluir condicionalmente um elemento específico, como um elemento div, basta adicionar o atributo tal:condition para o elemento da seguinte forma:

<div tal:condition="...">
  ...
</div>

Para controlar o que aparece dentro de um elemento, use o atributo tal:content como este:

<h1><span tal:content="..."/></h1>
...

Finalmente, para introduzir ou substituir valores de atributos use o atributo tal:attributes da seguinte forma: o poder do Python poderá também ser utilizado para alterar dinamicamente a href durante a execução.

<a href="" tal:attributes="href python:'http://algumaurl.com/%s'%algumobjeto">...</a>

 

Esta é uma explicação muito superficial de Modelos de Páginas Zope. Seu comportamento é quase completamente descrito por uma linguagem de modelos, determinados em espicificações TAL, TALES, e METAL:




Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Zope